Editorial Setembro

Por: Rita Assis, Diretora de Marketing e Canais na Imprensa Nacional-Casa da Moeda

Uma empresa que não comunica não é conhecida. Uma empresa que não é conhecida não vende. Uma empresa que não vende não existe.

Durante muitos anos, décadas, séculos, a estreita ligação que existia entre o Estado e a Casa da Moeda (séc. XIII), o Estado e a Imprensa Nacional (1768), o Estado e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda (1972) foi suficiente para manter em laboração contínua e próspera atividade este que é mais antigo estabelecimento industrial do país. As encomendas surgiam quase naturalmente, nalguns casos em regime de exclusividade, sem que houvesse grande necessidade de comunicação.

Com a evolução da economia e o surgimento de novas regras de mercado, essa exclusividade foi dando progressivamente lugar à nova realidade do mercado concorrencial, das guerras de preços, dos melhores prazos, da maior qualidade e da cada vez maior eficiência. 

Neste novo cenário, a INCM passou a ter de competir pelos seus negócios num panorama cada vez mais complexo e numa geografia cada vez mais ampla, em igualdade de circunstâncias com muitos outros operadores económicos à escala nacional e internacional.

Não será talvez possível localizar um ponto de viragem preciso. Mas a partir de determinado momento tornou-se evidente que a marca INCM e os seus produtos e serviços não eram suficientemente conhecidos do público, nem a sua sigla era decifrável para a generalidade dos portugueses (quantos de nós não ouviram falar de «o INCM», ou um certo «Instituto Nacional da Casa da Moeda»?). Para já não falar do ainda maior desconhecimento por parte de potencias parceiros e clientes internacionais. 

Tornou-se, então, imperativo que a INCM se desse a conhecer ao público em geral, e aos seus interlocutores nacionais e estrangeiros, como marca comercial de confiança, como marca cultural, como promotora de projetos de I&D, como parceiro de excelência, como fornecedora de bens e serviços de segurança e de elevada qualidade, mas para os quais cada vez existiam mais alternativas não menos credíveis. 

A empresa passou a ter necessidade de se comunicar, e de que a comunicação passasse a ser muito mais especializada. Foi preciso desenvolver significativamente a Comunicação no seio da estrutura, entre a direção e as equipas, das equipas entre si, e interna às próprias equipas; mas também a Comunicação externa com as outras organizações, com os parceiros, e com os clientes, com a comunidade envolvente.

Em junho de 2020, identificada que estava a diferença, na substância e na função, entre a Comunicação Institucional, a Comunicação de Inovação e a Comunicação de Produto.

A DMC – Direção de Marketing e Canais ficou encarregue de pensar e desenvolver a comunicação de caráter comercial. Em junho de 2021 ficou estabilizada a equipa de marketing, e estamos finalmente em condições de prestar às restantes áreas da empresa o apoio a de que precisarem neste tipo de comunicação relativa a produtos e serviços, com ideias, design, copy, apresentações, materiais promocionais e outros, orientados para clientes institucionais, empresariais e finais, nacionais e internacionais.

Carmo Stichini
Joana Antunes
Nuno Silva
Ricardo Amaral
e eu própria estamos ao vosso dispor.

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